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Renda fixa: veja 5 opções para aplicar seu dinheiro

O aumento das taxas básicas trouxe a renda fixa de volta aos holofotes. Com a Selic em máximas desde meados de 2021, muitos investidores reaplicaram ou aumentaram sua exposição a diversas opções da classe de investimento.

Seja para formar a famosa reserva de emergência, sonegar o imposto de renda (sim, algumas opções oferecem essa vantagem) ou diversificar os investimentos, a renda fixa está na carteira de muitos investidores.

Você já deve ter ouvido falar de alguns desses aplicativos. No entanto, muitas vezes é difícil escolher aquele que melhor se adapta aos seus objetivos. O China Development Bank, um dos queridinhos da renda fixa, vale a pena investir? Ou é melhor escolher tesouraria direta?

Cada aplicativo tem suas peculiaridades que podem ser mais ou menos interessantes, dependendo do que você procura.

Para entender melhor o assunto, confira este pequeno guia com cinco investimentos em renda fixa que vale a pena conhecer.

1. Tesouro Direto

Você tem $30? Então agora você pode investir no Tesouro Direto. Com ele, você pode emprestar dinheiro ao governo federal para financiar programas públicos de saúde, educação e infraestrutura.

Claro, o empréstimo é reembolsado. Em troca, o governo reembolsa o valor investido e os juros acumulados no período.

O valor da compensação dependerá do tipo de cargo para o qual você está se candidatando. Existem três opções:

Tesouro Selic — Esse é o caminho com menor volatilidade e também para quem não quer entrar em pânico e precisa de liquidez. Como o nome sugere, esse título segue a taxa básica da economia, a Selic. Essa é uma ótima opção para quem está começando a entender o que é um Tesouro Direto e para quem quer montar uma reserva de emergência.

Tesouro Pré-fixado A diferença desta opção é saber quanto você terá se atingir o vencimento da aplicação. Então, é uma opção para quem quer e consegue colocar o dinheiro para trabalhar por mais tempo. Mas você também pode resgatar antecipadamente, se necessário. Porém, neste caso, o valor que você receberá dependerá do valor de mercado do título na época, que pode ser maior ou menor que o valor do contrato.

Tesouro IPCA+ Aqui, os investidores terão rendimentos superiores à inflação, afinal, os títulos estão atrelados ao IPCA (índice oficial para medir a inflação). Portanto, é uma garantia de lucro real. Os investidores que detêm títulos até o vencimento receberão as variações do índice nesse período mais a taxa de juros conhecida no momento da compra. Se você precisar vender o título antes, pode, mas também será limitado pelo seu valor na época.

Para investir no Tesouro Direto, além de escolher um dos três caminhos possíveis, há uma decisão: quero receber juros a cada prazo?

Alguns tesouros oferecem os chamados pagamentos de cupons. Na prática, isso significa que, a cada semestre, você receberá uma renda igual ao valor investido. Essa é uma opção para quem não quer esperar o término do contrato para usar o recurso.

Para saber mais, confira o conteúdo completo do Tesouro Direto: O que é e como começar a investir.

2. CDB

Um certificado de depósito (CDB) é um dos investimentos de renda fixa mais populares do mercado.

Nele, os investidores emprestam dinheiro às instituições financeiras e recebem uma compensação na forma de juros, que são os rendimentos dos investimentos.

O CDB normalmente paga remuneração com base no CDI (Certificado de Depósito). É um índice calculado a partir de operações de crédito entre bancos e costuma estar muito próximo da taxa básica Selic.

Ao investir em CDB, você tem que escolher entre saber ou não saber quanta rentabilidade terá a partir do momento da contratação. Portanto, existem dois tipos principais de CBD:

Pós-fixado a rentabilidade será definida por índices econômicos. O mais comum é o CDI. Os rendimentos dos CDBs flutuantes variam de acordo com o índice até o vencimento. Por exemplo, ao optar por um CDB que rende um percentual do CDI, no momento do resgate, você receberá o rendimento de acordo com o valor do CDI ao longo da aplicação.

Pré-fixado Na hora da compra, você já sabe quanto vai lucrar, pois os CDBs com taxa fixa têm retorno fixo (por exemplo, 8% ao ano). Para saber se a remuneração oferecida é boa ou ruim, é importante levar em conta as tendências comportamentais da Selic.

Um dos pontos fortes do CDB é que ele possui diferentes opções de liquidez. Além disso, é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege até R$ 250 mil por banco e por CPF em caso de insolvência do emissor da nota. E você não precisa ter tanto dinheiro para entrar nesse tipo de aplicativo. O CDB do BB aceita investimento de R$ 500.

3. LCI e LCA

Com LCI e LCA, você ajudará o mercado imobiliário e o agronegócio, respectivamente. A maior diferença entre essas formas é a isenção do imposto de renda. Aqui também há garantias do FGC.

Se quiser saber mais sobre o assunto, confira LCI e LCA: O que são? Como investir?

As cartas de crédito têm características semelhantes. O que mudou é para onde vai o dinheiro dos investidores. A escolha pode ser definida pela parte de preferência, ou mesmo pelas condições oferecidas ao investir.

 Letra de Crédito Imobiliário (LCI) — No Banco do Brasil, essa modalidade de aplicação é oferecida a taxa flutuante (em relação à variação do CDI). Isso significa que a rentabilidade seguirá a taxa Selic.

Letra de Crédito de Agronegócio (LCA) — Para apoiar a agricultura, o BB oferece três opções: prefixada, pós-fixada com resgate e pós-fixada sem resgate. Em uma LCA pré-determinada, os juros são definidos no momento da assinatura do contrato. No caso de LCA pós-fixada com resgate, os clientes podem resgatar de forma conveniente e automática após um período de carência de 90 dias. As LCAs flutuantes, por outro lado, não exigem resgate e, se a liquidez puder ser cedida, quanto maior o período do contrato, melhores retornos você obterá. Existem opções de 360 ​​dias e 720 dias.

E, para quem acredita que investimento e sustentabilidade podem andar de mãos dadas, o BB também conta com a LCA Verde, uma nota prefixada que capta recursos especificamente para linhas de crédito compatíveis com ESG, como agricultura de baixo carbono e renováveis Energia.

4. Fundos de renda fixa

Como em qualquer fundo de investimento, a vantagem aqui é a facilidade de ter um profissional para administrar seu dinheiro. Afinal, ao investir em um fundo, você automaticamente contrata uma equipe de especialistas que acompanham o mercado e buscam as melhores oportunidades.

Os fundos de renda fixa tomam como referência uma mudança em uma métrica definida em seu objetivo, que pode ser um índice de mercado ou uma taxa de juros.

Os fundos que seguem a variante Selic são os mais adequados para constituir uma reserva para contingências. Mas há opções para acompanhar a inflação, os mercados de crédito privado e outros.

Recentemente, o Banco do Brasil lançou o BB Renda Fixa Ativa Plus. Como o nome sugere, o fundo é administrado ativamente pela BB DTVM, combinando diferentes modalidades de renda fixa, não só para acompanhar o CDI, mas para superá-lo. Seu portfólio pode ser interessante com um investimento inicial de apenas 0,01 reais.

Aproveite esta oportunidade para descobrir qual o fundo de investimento ideal para si.

5. Debêntures

Apesar do nome difícil, os títulos são fáceis de entender: são títulos de crédito privado emitidos por empresas que precisam captar recursos para suas atividades.

Em outras palavras, é como um empréstimo corporativo. Neste caso, seu papel é o de um investidor. Portanto, você ganha juros sobre o valor emprestado dessas empresas.

A renda varia e, em alguns casos, o IR ainda pode ser dispensado. São os chamados títulos de incentivo, que financiam projetos de infraestrutura de grande relevância para o Estado.

Os títulos são uma alternativa interessante para investir no médio e longo prazo e podem ser obtidos por meio de ofertas públicas ou negociados no mercado secundário, por exemplo, diretamente pelo aplicativo Investimentos BB.

Lembre-se sempre de atualizar seu perfil de investidor e aplicar de acordo com seus objetivos. Não existe fórmula mágica: o caminho é facilitado pelo planejamento financeiro e pela exploração do conhecimento.